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quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Metro 2033: The Last Refuge

É quase uma ironia quando, apenas poucos meses após escrever todo um artigo sobre a inexistência de adaptações em larga escala de livros para games, o início desse ano seja marcado por lançamentos do tipo. Dante’s Inferno é um gigante que, lançado hoje, promete abalar a indústria. Metro 2033, por outro lado, é menos ambicioso — mas parte de uma base sólida.

Caso o mundo exploda, corra para o metrô

O gênero de Metro 2033 é, primariamente, de tiro em primeira pessoa — no entanto, o forte da experiência é a narrativa, que explora muitos elementos mais profundos do que simplesmente cravar chumbo em quem aparecer na frente. Situações de terror, traços de RPG, tudo se junta para criar uma experiência que visa envolver o jogador com sua ambientação, e não somente com a jogabilidade.

A trama é adaptada de um livro com o mesmo nome do game, escrito por Dmitry Glukhovsky, que segue os passos do jovem Artyom. O protagonista habita nos metrôs de Moscou, após um acidente nuclear que deixou a superfície devastada. Agora, o único lugar seguro é a rede de estações subterrâneas nas quais residem os sobreviventes do holocausto.

Mas o cenário pós-apocalíptico de Metro 2033 não se limita a explorar as possibilidades de uma realidade alternativa. No universo do livro — e, consequentemente, do game — existem atividades paranormais, monstros e até mesmo pessoas com poderes psíquicos. Estas últimas são o objetivo da investigação de Artyom, já que ele parece ser imune aos efeitos das habilidades dos chamados “Dark Ones”.

Nessa Moscou devastada, muitas pessoas já não se lembram de como era a vida anteriormente; e grande parte sequer chegou a ver a superfície, já que nasceu no subterrâneo. Logo, toda uma cultura diferenciada surge em torno de um mundo que, em sua essência, é formado por estações de metrô e trilhos que as conectam.

Dentro de cada uma dessas estações, facções naturalmente surgem. Por isso, o jogador poderá encontrar desde resquícios de comunistas até alguns nazistas inveterados. Isso sem falar nos inúmeros bandidos que eventualmente surgem quando a civilização rui — e as consequências que eles trazem consigo.

Valores trocados

Mas voltemos à parte da ação no game. Enquanto a maioria das pessoas desmaia quando encontra os “Dark Ones”, você permanece de pé. Portanto, é uma companhia desejável se alguém precisa fazer algo com o risco de encontrar esses misteriosos seres — e, consequentemente, você conhece pessoas novas dos mais diferentes tipos.

Após realizar tais missões, você recebe recompensas, obviamente. Uma delas pode ser, por exemplo, uma AK47. Embora seja comum em jogos de tiro envolvendo russos ou cenários do ex-bloco soviético, no mundo de Metro 2033 as armas desenvolvidas na superfície não são nada casuais. Afinal de contas, a maioria das armas são caseiras e improvisadas, sendo que aquelas produzidas em fábricas antes do holocausto são altamente valorizadas.

Até mesmo a munição para este tipo raro de armamento tem valor. Tanto que podem ser usadas como moeda, caso você não precise de um poder de fogo maior. Assim, as escolhas relacionadas à trama permeiam até mesmo a jogabilidade principal do título, de tiro em primeira pessoa. É impossível fugir da opressiva situação em que Artyom se encontra.

Fora os tiroteios, o jogador precisará utilizar outras habilidades comumente vistas em jogos do gênero, como furtividade e a utilização de objetos mundanos para sobreviver. Um bom exemplo são máscaras de gás, para poder caminhar na superfície e explorar locais diferentes. Não que seja muito seguro, pois mesmo essas máscaras podem quebrar se o protagonista partir para a violência.

Metro 2033 não deve revolucionar o gênero de tiro em primeira pessoa — mas qual jogo fez isso nos últimos tempos? Nem mesmo o campeão de vendas Modern Warfare 2. Portanto, se você gosta de uma fórmula diferenciada com um trato especial na parte da narrativa, não deixe de conferir este título quando de seu lançamento no dia 16 de março deste ano.

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