Enquanto os Beat-em-Up e Slahs-em-Up à moda antiga foram morrendo ao longo dos anos, novas séries conseguiram tomar o seu lugar no mundo 3D, sendo as mais importantes a série
God of War,
Ninja Gaiden e
Devil May Cry. Foi através de
Devil May Cry, que
Hideki Kamia, o criador da série começou a explorar o género do Slash-em-up em 3D, e depois de vários episódios bem sucedidos, Kamia quis levar o género noutra direcção, e agora dentro da
Platinum Games surge
Bayonetta, um jogo ao género do clássico
Devil May Cry, mas com uma personagem femenina no papel principal, capaz de envergonhar qualquer deus da guerra ou filhos do demónio.
Bayonetta coloca a personagem com o mesmo nome, numa luta para descobrir o seu passado, enquanto membro de uma organização encarregue de manter a ordem e o equilíbrio
entre o mundo real, o inferno e o céu. Com a ajuda de alguns conhecidos,
Bayonetta segue o seu caminho em direcção à verdade e ao porquê de ter sido enclausurada no fundo de um lado durante largos anos.
Como membro de um dos clãs da terra, o seu objectivo é travar a entrada descontrolada de figuras divinas no planeta terra. Estas surgem numa dimensão oposta à nossa realidade e que os humanos não conseguem ver livremente. Neste universo, os anjos enviados para levar pessoas para o mundo dos mortos, podem agir livremente, sendo que cabe a
Bayonetta o prazer de os impedir pela força.
Para tal,
Bayonetta tem ao seu dispor um alargado leque de armas, sejam elas pistolas, que usa tanto nas mãos, como presas às botas, armas que recolhe dos inimigos caídos, e até o seu próprio cabelo, pois este está vivo, e têm muito mau feitio, atacando os inimigos com golpes físicos, ou até chamando criaturas gigantescas. Há que destacar que é o mesmo cabelo que cobre o corpo de
Bayonetta, por isso quanto mais forte é o ataque, mais desnudada fica a rapariga, mas sem nunca mostrar nada de revelador.
Os combates são frenéticos tornando-se por vezes até confusos. O ecrã enche-se de luzes e cores com vários inimigos ao mesmo tempo no ecrã, ou com presença de bosses gigantescos. Existem várias formas de os despachar, podendo realizar-se combinações entre os botões de ataque e disparo, para desencadear poderosos combos, ou então abrandando o tempo com um desvio executado na altura certa, e permite atacar todos os inimigos rapidamente sem sofrer dano, embora que num espaço curto de tempo. Por fim, existe uma grelha de pontos que acumula à medida que atacam sem levar dano. Se esta ficar completa, então podem realizar um Torture Attack, uma espécie de ataque final que costuma destruir um inimigo quase imediatamente.
No que toca ao restante,
Bayonetta surpreendeu pela positiva. Os cenários são bonitos e pormenorizados na maior parte dos casos (embora ainda se note algum sindroma de mundo vazio como em
Devil May Cry) e aqui também encontramos uma das águas mais realistas num jogo até hoje. As personagens também estão bastante boas, com óbvio destaque para Bayonetta que consegue ser carismática, sexy e intimidante ao mesmo tempo.
Bayonetta chega à Europa em Janeiro de 2010 e promete ser um sério rival para competir pela melhor posição nos jogos do género. É divertido, impressionante e causa um impacto quase imediato em quem o joga. Além disso, a primeira missão é jogada ao som da Fly Me To The Moon, enquanto despachamos uma horda de inimigos que atacam um cemitério, sem nunca perder o estilo. São pormenores como este que colocam
Bayonetta na lista de um dos mais aguardados de 2010, e avisamos já. Dante que se cuide porque a menina
Bayonetta pode parecer simpática, mas não está para brincadeiras.
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