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quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Nome: o cartão de visita de um game.

Holy Invasion of Privacy... : um nome pode alavancar ou lançar a primeira pá de terra em um títuloUm jogo pode ser ótimo. Divertido. Criativo. Tremendamente envolvente. Ou pode ser uma catástrofe completa que fará você amaldiçoar o momento em que resolveu empenhar os seus suados tostões. Entretanto, existe algo inegável: parte do sucesso de um game é sempre devida ao bom senso do seu desenvolvedor na hora de batizá-lo. Até por que, o nome de um título é sempre o seu cartão de visitas.

É fácil perceber isso. Por exemplo: você poderia facilmente se interessar por um título que começasse com, digamos, “legend” — a despeito da ligação quase imediata com certo RPG blockbuster da Nintendo. “Super” também é altamente requisitado, sobretudo graças ao legado de boa parte dos jogos lançados para Super Nes.

Mas, e se o lustroso título exibido na prateleira ostentasse o seguinte nome na embalagem: “Bad Dudes vs. Dragon Ninja”? Ou, quem sabe, “If It Moves, Shoot it!” (caso se mova, atire!)? Ou que tal “Catechumen”? Tá, esse último pelo menos desperta alguma curiosidade, é verdade.

Mas o nome de um game também pode ganhar pontos por ser excêntrico, ou longo. Ou, ainda, as duas coisas ao mesmo tempo, como em “Holy Invasion of Privacy, Badman! What Did I Do to Deserve This?” Isso quando não serve para evocar diretamente a plataforma de origem, como os apostos “DS” (Mario Kart DS, por exemplo), ou “portable” (normalmente associado a títulos do PSP).

Enfim, engraçados, pitorescos, criativos, prosaicos. Fato é que, ao longo dos anos, a indústria esboçou diversas tendências ao batizar os nossos adorados jogos eletrônicos. Alguns estilos se tornaram obsoletos — convenhamos que o “super”, embora altamente apelativo, anda meio fora de moda —, outros fingiram que foram... e voltaram (vide os títulos criados para as redes de distribuição digital, como a Xbox Live). E existem ainda, é claro, tendências novas, como os famigerados “dois pontos” que andam se espalhando feito praga através das plataformas.

Dessa forma, que tal dar uma conferida em alguns dos principais estilos de batizar um rebento eletrônico? O Baixaki Jogos convida você agora para um rápido passeio através de alguns dos nomes mais engraçados/pitorescos/criativos/reutilizados que já desfilaram pela indústria de games.

De novo esse nome?!?

Porque inovar nem sempre é possível

Existe uma infinidade de palavras, termos, interjeições e onomatopeias nas línguas. Dessa forma, nada menos que milhares de milhões de combinações são possíveis quando se quer dar um nome para um jogo.

Bem, então por que exatamente alguns termos são utilizados á exaustão? Quer dizer, quantos jogos você já encontrou com a palavra “darkness”? “Blade”? “Command”? “Super”?!? Exatamente. Vamos a alguns dos termos mais adotados (e desgastados) pela indústria de games.

  • Super

Praticamente imbatível. Desde o saudoso Super Contra, até Super Street Fighter e, mais recentemente, Super Smash Bros., Super Mario Galaxy ou Super Monkey Ball. Embora nem todo jogo munido do famigerado “super” seja de fato assim tão “super”, fato é que o prefixo já foi tão utilizado que praticamente perdeu o sentido. Enfim, a escolha “default” de nove em cada dez desenvolvedores dejogos.

Super Mario Galaxy: nesse caso, o super é realmente Super

  • Blade

Outro sucesso absoluto. Seja qual for o universo em que uma força maligna e misteriosa possa ser combatida por uma espada/arma/artefado de proporções megalomaníacas, lá estará o recorrente “blade”. E os poderes divinos não podem ficar de fora, é claro. Apenas para citar alguns: Ninja Blade, Dragon Blade: Wrath of Fire, Muramasa: The Demon Blade, etc. A variação “sword” também é sempre bem-vinda: Prince of Persia: Rival Swords, Legend of Zelda: Four Swords Adventures, e por aí vai.

  • Origin

Quase sempre que algo remonta ao que seria o seu início, você poderá encontrar um “origin” vinculado ao nome. Mas não é a única possibilidade, é claro. Franquias meio fora de moda que tentam angariar mais alguns trocados também podem alardear um “retorno às suas origens”. E lá está novamente o famigerado “origin”. Apenas para citar alguns exemplos: Dragon Age: Origins, X-Men Origins: Wolverine, Silent Hill: Origins, etc.

  • Party

Existe uma verdadeira escola associada ao termo “party”, de tal forma que, assim que um jogador avista o nome, já sabe com razoável precisão o que poderá ser encontrado dentro do jogo: diversão potencialmente casual, com uma série de desafios tão numerosos quanto superficiais e/ou descartáveis. Vide: Imagine Party Babyz, Game Party, Disney’s Party. Mas existem as exceções honoráveis, é claro, como Mario Party ou Boom Blox Party.

  • Legend

Uma lenda seria, por definição, uma história não verificável, passada adiante graças à tradição popular. Alguma ligação com os games? Bem, inclua aí toda sorte de deuses, elfos, magos e uma maldição maligna, e certamente cai como uma luva. Uma luva já bastante desgastada, diga-se de passagem. Aí vão alguns exemplos memoráveis: Legend of Zelda, Brutal Legend, Legend os Spyro, Overlord: Dark Legends, etc.

  • Dois pontos, travessões e afins

Essa sim é possivelmente a tendência mais em voga atualmente! É incrível, mas de cada dez jogos lançados, existe uma grande possibilidade que sete ou oito deles ostente os famigerados dois pontos entre o nome e algo que, supostamente, serviria para explicar ou adicionar algo ao nome. O travessão também é uma escolha recorrente. Exemplos: Metal Gear Solid 4: Guns of the Patriots, Condemnemd 2: Bloodshot, FEAR 2: Project Origin, Dragon Age: Origins — Awakening, etc.

Escolhas infelizes

Às vezes é melhor nem ter um nome

A Princesa Tomate no Reino da Salada? Então, tá!Às vezes, durante o batismo de um jogo, uma sucessão de eventos ocorre: alguém tem uma ideia infeliz, essa ideia infeliz é aprovada por uma publicadora um tanto inepta, e surge então uma pérola capaz de transformar até mesmo um título promissor em uma catástrofe de vendas. Já viu algo semelhante? Nós com certeza já. Confira alguns exemplos:

Catechumen (PC): um termo estranho e praticamente impronunciável que denomina alguém que recebe instruções para o batismo. Nem o próprio Deus poderia transformar isso em um bom nome de jogo!

Ninja Hamster (Commodore 64, Amstrad CPC): simples: você tem um hamster, você tem um ninja, e você tem um publicitário desempregado.

Divine Divinity (PC): Divindade Divina? Outro caso que poderia provocar a ira de Deus.

Tongue of the Fatman (PC): “A língua do Gordo”. Provavelmente o jogo de luta mais bizarro jamais produzido pela indústria, possivelmente seguido de perto por Clay Fighter.

Tobal No. 1 (PS): o primeiro jogo foi também o único a conhecer terras ocidentais. Alguma ideia do motivo?

Wargasm (PC): um trocadilho infeliz, um jogo de guerra prosaico. Fim da história.

No One Can Stop Mr. Domino! (PS): “Ninguém pode parar o Sr. Domino!”. Sim, o seu herói aqui é uma cruza entre Chuck Norris e uma singela peça de domino.

GOLF Magazine Presents 36 Great Holes Starring Fred Couples (SEGA 32X): “A Revista de GOLF apresenta 36 Grandes Jogadas". Quer dizer, caso você tenha qualquer tipo de dúvida em relação ao jogo, basta olhar para a capa.

Princess Tomato in Salad Kingdom (NES): “A Princesa Tomate no Reino da Salada”. Apesar do nome infeliz, o título para o saudoso Nintendinho não era realmente ruim.

Awesome Possum Kicks Dr. Machino's Butt! (Mega Drive): “O maravilhoso Possum chuta o traseiro do Dr. Machino!” Enfim, autoexplicativo.

Wild Woody (SEGA CD): tão criativo quanto o nome só mesmo o protagonista: um lápis No. 2 que arremessa bananas de dinamite.

Que a criatividade voe!

Quando a excentricidade é a lei

Quando a criatividade corre solta...O que acontece quando uma criatividade inflamada encontra uma publicadora permissiva — possivelmente independente? Bem, acontecem N+, flOw, echochrome (assim mesmo, em minúsculo) ou Ys. Mas a coisa pode ficar ainda mais excêntrica, e também quilométrica: Holy Invasion of Privacy, Badman! What Did I Do to Deserve This?, culminando finalmente no inigualável AaaaaAAaaaAAAaaAAAAaAAAAA!!! - A Reckless Disregard for Gravity. Não raro, o objetivo do jogo acompanha a, digamos, “autenticidade” do seu título.

Mas a coisa não para por aí, é claro. Existem ainda nomes tradicionais me determinados gêneros, plataformas e mesmo épocas da indústria. De qualquer forma, fato é que um bom nome pode mesmo alavancar consideravelmente o sucesso de um jogo... mas também pode lançar a primeira pá de terra sobre o malfadado título — que se tornará, na melhor das hipóteses, uma piada póstuma e sem apelo financeiro imediato.

E você, conhece algum título excêntrico? Engraçado? Terrivelmente batido ou clichê? Pois compartilhe. O Baixaki Jogos quer conhecer a sua opinião... e também acrescentar mais algumas esquisitices para os anais dos nomes excêntricos.

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