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terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Muitos jogos e pouco tempo. Adeus vida social.

Está difícil. Cada vez mais difícil. “Very Hard”, para se apropriar à linguagem que você está acostumado. E não, não estamos falando exatamente do nível dificuldade para completar os games, mas sim da dificuldade em completar os games. Mas, como assim? “Se você está com problemas, procure um detonado!”, você deve estar pensando.

Bem, mas aposto que você ainda não terminou o primeiro Mass Effect e já está com o segundo em mãos, pronto para destruí-lo. O mesmo pode estar acontecendo com BioShock e sua sequencia, ou talvez com as novas expansões de Grand Theft Auto IV. Não está vendo o problema? Pois é, meu caro amigo, nós estamos sendo bombardeados por um avião de grande porte chamado “Indústria dos Games”.

Mas o que há de errado nisso? Provavelmente nada, se cada dia durasse umas 60 horas. A cada semana, praticamente, jogos bons e jogos excelentes se tornam disponíveis. E como você fica? Babando, é claro. Na realidade, você já estava babando com o game anterior, mas a cruel indústria não perdoará quem ficar para trás — pelo menos é isso que somos insinuados a pensar.

Por isso, digo adeus a minha vida social. É fisicamente impossível dar conta de todos os jogos bons e excelentes que são lançados e ainda poder estudar, trabalhar, sair com os amigos e namorar. Nem Kratos conseguiria. Afinal, são tantos jogos para jogarmos, tantas missões para completarmos e ainda temos uma vida lá fora. Eu avisei: Very Hard.

Infinitamente mais difícil que Ninja Gaiden 2

O pior ano de sua vida

Espera aí, video game brasil ficou louco?

Calma, não se assuste. Nós dissemos que 2010 é pior ano de suas vidas por um simples motivo. Este ano tem tudo para ser um dos períodos mais importantes da história dos video games. Temos muitas, mas muitas novidades chegando em 2010, incluindo diversos jogos da lista dos mais esperados desta geração e ainda os controles sensíveis à movimento do PlayStation 3 e Xbox 360.

O problema? Tempo. Tanta novidade, tantos jogos alucinantes e apenas algumas horas por dia. E, o pior de tudo, é que isto parece ser um problema exclusivo desta geração. Vamos analisar as gerações passadas para que você possa entender melhor. Mas antes, confira uma uma bomba de nostalgia e uma perfeita ilustração para este especial:

Das fases para os capítulos

A mudança que afetou nossas vidas

Voltando algumas décadas, durante a época do Super Nintendo, por exemplo, o mundo também contemplava alguns títulos de excelente qualidade. Super Mario World, Zelda, Street Fighter II e diversos outros eram sinônimo de diversão para os jogadores. Mas, a grande diferença desta geração é que o intervalo de lançamento entre um jogo excelente e outro era muito maior, permitindo aos jogadores desfrutar com mais calma dos grandes games.

Além disso, a própria estrutura dos jogos mudou drasticamente. Anteriormente, tínhamos jogos que realmente poderiam ser classificados como jogos. Você contava com certo número de fases e tinha de passar por diversos desafios até completá-los. Basicamente, o tempo de duração dependia da habilidade do jogador. Sendo assim, um game poderia durar 20 ou 100 horas, conforme o jogador.

Atualmente, os games contam tramas mais elaboradas e uma narrativa cinematográfica. Obviamente, nem todos são assim, mas esta é a tendência que está sutilmente se instalando em cada título que chega ao mercado. Com isso, não definimos mais um jogo pelo seu número de fases (desafios), mas sim pelas horas necessárias para completá-lo. Hoje temos jogos capazes de contar verdadeiras histórias, os quais, mesmo não sendo difíceis, exigem dezenas de horas para serem finalizados.

Quem não conhece Niko Bellic?

Querendo ou não, nesta geração cada jogo sugará, no mínimo, 10 horas de seu tempo. Além disso, os games estão muito mais versáteis, trazendo conteúdos extras e um componente que se tornou quase essencial para os jogadores: o modo multiplayer. Mas, isto não é tudo. Ainda temos mais três problemões.

Três é demais

E ainda temos os portáteis!

Vejamos, em 1993 tínhamos dois consoles à disposição: o Super Nintendo e o Mega Drive. Ambas excelentes plataformas, mas o mundo era dominado pela Nintendo. Mesmo assim, alguns jogadores contavam com os dois consoles para suprir suas necessidades. Na geração seguinte, a Sony e a Nintendo disputavam com PlayStation e o Nintendo 64, travando outra batalha. Na era dos 128 bits, o PlayStation 2 dominou praticamente sozinho a geração.

Basicamente, até esta geração, a indústria oferecia uma ou duas opções de plataformas e boa parte dos jogadores se contentava com apenas um video game. Mas, atualmente, as coisas estão mais complicadas. Temos dois consoles com capacidades praticamente iguais, o PlayStation 3 e o Xbox 360, que se diferenciam apenas pelos exclusivos e outros pequenos detalhes. Então, qual dos dois escolher? Pergunta difícil. O jeito, para muitos, é pegar as duas plataformas — principalmente pela necessidade de jogar os exclusivos.

OK, então agora você tem um PlayStation 3 e um Xbox 360. Entretanto, há outro console nesta parada: o Nintendo Wii. Conhecido por todos, esta plataforma é mais indicada para o público casual, mas também agrada os “hardcores” que desejam aliviar as tensões. Sendo assim, temos uma plataforma diferente, a qual também pode se tornar um sonho de consumo — e uma consumidora de seu tempo.

Sim, temos três plataformas de qualidade e parece não haver como escolher apenas uma delas. No PlayStation 3, você tem franquias excelentes como God of War, Gran Turismo, Uncharted e diversas outras. Na “Caixa”, Gears of War, Halo, Forza e Mass Effect dominam, além de outros títulos. No Wii, há uma enxurrada de games para todos os gostos, incluindo clássicos estrelados pelo famoso encanador bigodudo. Para piorar a situação, existe outra máquina: o PC. Mas essa é outra história...

Cole não ficou feliz ao saber que ainda tem 20 jogos para fechar

Não há como negar que cada console tem suas vantagens e desvantagens, mas nenhum pode ser considerado como o Rei absoluto. Fora as plataformas de mesa, a indústria também apresenta dois pequenos grandes video games, os conhecidos portáteis. E não pense que pelo tamanho estes brinquedinhos não serão capazes de sugar seu tempo.

Ao contrário do que ocorria antigamente — quando os portáteis eram apenas mini games, com exceção de raros títulos —, os consoles de bolso possuem um potencial absurdo, trazendo tramas tão elaboradas quanto dos grandões. É possível que um jogador aficionado, por exemplo, viva somente com portáteis, desfrutando de títulos de excelente qualidade e acompanhando o lançamento periódico de outros grandes games.

Sim, nós falamos que estamos vivendo uma situação difícil. Três excelentes consoles de mesa e dois portáteis o aguardam. Será que você vai dar conta de tudo? Este é o maior “problema” desta atual geração: muita areia para nossos humildes caminhõezinhos. É claro que não há problema nisso, pois é sempre bom receber bons jogos. Mas, obviamente, temos que pagar por isso — a não ser que você jogue do lado obscuro da Força, o que não é nada bacana.

Game Over para sua mesada

A parte mais difícil

Duas casas, três carros e uma piscina de bolinhas. É isto que conseguiríamos comprar se tivéssemos não tivéssemos utilizado nossa grana nos games. OK, talvez somente uma casa e dois carros, na realidade. Seja o que for, uma coisa é certa: gastamos muita grana com os games.

Tudo isso foi recompensado, é claro, pois diversos games são acompanhados com belas lembranças de nossa infância. Ainda hoje, investir em jogos é uma boa, pois o entretenimento é praticamente garantido — a não ser que você compre Vampire Rain, aí seu dinheiro foi mesmo pro lixo.

Um jogo de PlayStation 3 ou Xbox 360 custa cerca de 200 reais, e a cada semana temos trezentos títulos sendo disponibilizados — sem contar os mil quatrocentos e noventa e dois jogos lançados digitalmente. Se você não é o filho do Bill Gates, então você deve estar tendo dificuldades para acompanhar esta febre.

Conforme mencionamos anteriormente, o intervalo de lançamento entre um jogo excelente e outro é extremamente curto se comparamos aos padrões das gerações atuais. Se, hipoteticamente, um jogo bom é lançado a cada semana, você gastaria cerca de R$ 800,00 por mês com seu PlayStation 3. No final do ano, R$ 9.600,00 estarão em sua prateleira, mas no formato de discos — agradecimentos à calculadora.

Mais grana que qualquer tesouro de Uncharted

Vamos a outro exemplo, mais comum. Se você possui apenas um console e decide comprar um jogo por mês, no final do ano você terá gasto a bagatela de R$ 2.400,00. Muita grana, não é mesmo? E isso acontece constantemente, e o valor pode ser facilmente ultrapassado pelos jogadores mais intensos.

Já falamos que as coisas estavam difíceis? Mas, alguns jogadores insistem em dizer: “Ah, vou comprar esse jogo depois, quando o preço estiver mais acessível”. OK, isto pode até acontecer, mas se você esperar terá grandes chances de perder uma fantástica edição limitada para colecionadores — e também ficará perdido nas conversas com seus amigos gamers. É, vida dura.

Falando nisso, outro elemento perigoso desta geração são as famosas Pre-Orders (pré-compra, por aqui). Algumas vezes, o jogador mal viu vídeos ou análises de um jogo e já decide comprá-lo, sem saber se o game é bom ou não. O motivo? Uma camiseta, um item ou qualquer bonificação exclusiva para quem fizer a pré-compra — além da fé e da confiança na franquia, é claro.

O Baixaki Jogos já fez um artigo comentando se estamos ficando loucos pelas Pre-Orders, pois muitas vezes a vantagem não é exatamente uma vantagem. Depois desta afirmação, acredito que estamos mesmo ficando loucos. Falando nisso, eu juro que vi um Locust entrando no bueiro ontem.

E ainda tem mais

Sucção infinita?

Bem, conforme você deve ter percebido este especial foi feito para ilustrar como estamos vivendo em tempos “difíceis”, no qual somos vítimas de uma verdadeira enxurrada de excelentes títulos em uma geração que nos deixa sem rumo — e sem grana. Mas, o crescimento do mundo dos games parece estar longe de ver um fim.

Além das novidades que devem chegar em breve, nós também temos outras áreas desse incrível universo a serem exploradas, como jogos e video games do passado, por exemplo. Ou seja, além de “gastar” com o que está por vir, você também terá de desembolsar uma graninha para os games que perdeu.

Sim, a indústria do entretenimento eletrônica é gigante, e não para de crescer. Isto é excelente para todos nós, mas o cuidado e a administração na hora de comprar seus jogos estão cada vez mais cruciais. Além disso, você não pode se esquecer da sua vida social — dica: tenha cuidado com Demon?s Souls.

Um dos jogos mais viciantes de todos os tempos. Cuidado

Boa Sorte!

Estamos aqui para ajudar

Então, agora que você já sabe do poder da indústria, temos um conselho básico: fique ligado no Baixaki Jogos. Certamente, as análises, notícias, prévias e o restante do conteúdo do site serão essenciais para esta batalha. Caso contrário, você perderá muito mais que sua XP (experiência).

Por último, eu, Xacumpaum, gostaria de exaltar que este problema atinge qualquer um. Atualmente, consigo facilmente elaborar uma lista dos jogos que tenho e ainda não tive tempo de completar.

Vamos lá: Assassin's Creed II, Burnout Paradise, Bayonetta, Batman Arkham Asylum, Flower, flOw, Call of Duty 4: Modern Warfare, Banjo & Kazooie: Nuts and Bolts, Zelda: Spirit Tracks, Modern Warfare 2, Demon's Souls e alguns outros.

Apostamos que você também possui uma lista de jogos que ainda não finalizou graças a quantidade absurda de títulos excelentes que surgem constantemente. Sendo assim, não deixe de compartilhá-la conosco. Vamos nos unir para enfrentar esse chefão tão divertido e prazeroso chamado video game.

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