Queria começar por agradecer à equipa
MyGames e à
Nintendo por ter tido esta iniciativa. Sempre foi algo que quis fazer durante a minha adolescência: ir a uma press conference de um jogo de vídeo, estando na pele de um repórter durante um dia. Eu sei que não era esse o objectivo do passatempo nem da viajem, mas era o meu objectivo, já que fiz a minha reportágem fotográfica e perguntas aos próprios criadores do jogo, no final. Fiquei muito satisfeito e, mais uma vez, obrigado.
Muitas pessoas acordam às cinco da manhã para ir trabalhar, outras porque não têm sono, mas eu, nessa sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010, acordei para ir a Madrid experimentar um dos jogos que mais aguardo este ano, o
Monster Hunter 3. No Aeroporto da Portela, encontrei-me com os já conhecidos
Daniel Silvestre e
Luís Lemos do
MyGames, juntamente com o
Nelson Calvinho da Nintendo e outros repórteres. A viagem para Madrid é relativamente curta, com cerca de 1:15 de duração.
Quando chegámos, apanhámos um táxi e dirigimo-nos logo para o hotel onde iria acontecer a press conference, mas, antes de isso ter início, ainda tivemos tempo para apreciar algumas repórteres espanholas... pelo seu trabalho, como é óbvio. Contudo, nós, como nerds que somos, tivemos mais interesse em entrar na sala da press conference do que ficar a olhar para as as belas raparigas.
A sala de apresentação estava cheia quando o produtor de
Monster Hunter 3,
Ryozo Tsujimoto, e o director criativo,
Kaname Fujioka, entraram, juntamente com o seu tradutor pessoal, que felizmente traduzia para inglês em vez de espanhol. Pelos vistos, iam dar uma aula sobre
Monster Hunter 3, mostrando todos os seus melhoramentos em comparação ao seus antecessores. Começaram por apresentar o trailer europeu, onde se viu um monstro massivo a “nadar” pela areia de um deserto, e os Hunters que o tentavam caçar dentro de barcos – pareceu-me uma quest bastante épica. Eu, nesta altura, já lá estava à frente a tirar as minhas fotografias, ao lado do Lemos, que estava a filmar
A partir daqui foi basicamente a dizer as novas funcionalidades. Para ir directo ao assunto, vou dizer as que mais me agradaram. Para começar: o online – é o regresso do Monster Hunter da
PS2, visto que o modo online está finalmente de volta e sem a adição dos friend-codes da
Nintendo. Também gostei muito da “Ecologia”, ou seja, a interacção de cada criatura com o mundo. Vou dar um exemplo muito rápido: a Rathian (um dos monstros), quando fica muito cansada, começa a salivar da boca, ficando, assim, com fome; nessa altura, ela ignora os Hunters e foge para ir caçar e tentar alimentar-se de outras criaturas. Isto é só um exemplo no meio de muitos. No que toca ao singleplayer, os criadores retiraram os Felynes das missões e colocaram os
Cha-Cha, que são os
Chakalakas do
Monster Hunter Freedom Unite, mas que agora são amigos, e, ao trocar a sua máscara, estes ganham novas habilidades. Para finalizar, o combate aquático pareceu-me muito bom e completo, e está aprovado por um verdadeiro fã de
Monster Hunter.
Depois da Press Conference – e de eu ter feito três perguntas ao senhor
Ryozo – fomos para o local dos autógrafos, onde tive a oportunidade de tirar uma foto com ele e conseguir um autógrafo dos dois. O
Lemos pediu um atógrafo no seu UMD do
Monster Hunter Freedom Unite, e o
Daniel pediu um desenho de um
Khezu a comer um Felyne, algo um pouco violento, mas muito bonito de se ver. Saímos deste local público para irmos para um outro hotel, para uma sala VIP, onde iriamos entrevistar os dois criadores e testar pela primeira vez o
Monster Hunter 3.
No entanto, a fome já apertava, e tivemos que ir almoçar a um sitio perto. Fomos a um restaurante do tipo “gourmet”. Pedi peito de frango com queijo derretido, como o resto do pessoal, pois era a única coisa que se percebia no menu, mas até que nem estava mau... Também não fui eu a pagar, por isso não me queixo. Obrigado pelo almoço!
Fomos então para a sala VIP, e lá estavam quatro
Wii ligadas online e outras duas com a vertente singleplayer do jogo. Eu, humilde como sou, agarrei-me logo a um comando e meti-me a jogar com outros três espanhóis. Não me quero gabar, mas havia ali muitos jogadores que nem tinham noção do que era para fazer... parece que, quando ficavam sem vida, não sabiam que dava para beber uma poção. Basicamente, eu era sempre quem ficava vivo a maior parte das vezes, e tinham a sorte do jogo estar bastante facilitado para poderem divertir-se um bocado. Mas também estou a ser mauzinho, pois era a primeira vez que muitos deles estavam a pegar no
Monster Hunter e, como sabemos, não é um jogo muito fácil para novatos.
Entretanto, quando não estava a jogar, estava a tirar fotos. Tirei algumas à entrevista do
Daniel e do
Lemos com os criadores do jogo, e ao local. Parece que o Lemos sempre conseguiu tirar uma foto com um casaco oficial do
Monster Hunter, que era do senhor
Ryozo.
Chegando a este ponto, já estava o
Nelson Calvinho da Nintendo a ficar preocupado com o avião – não queria que nós ficássemos em Espanha a ver as senhoras... nem o
Monster Hunter que, como se sabe, só em Abril. Saímos do Hotel e fomos direitos ao aeroporto. A partir daqui foi o mesmo de sempre... Nem sei a que horas chegámos, mas deviam ser umas seis da tarde.
Queria acabar por dizer que gostei muito da viagem e desta experiência toda. Adorei o
Monster Hunter 3, embora tivesse medo de ser na
Wii. Contudo, de um verdadeiro fã de
Monster Hunter para os restantes fãns, este é, sem dúvida, o
Monster Hunter que nós todos esperávamos – está totalmente aprovado. Já agora, aconselho o pack com o comando
Classic Pro, não se vão arrepender.
Fiquem bem, e até uma próxima vez.
Diogo Leitão /
Bio Dio
Podem ver mais conteúdo de
Monster Hunter 3 nos links seguintes:
Antevisão - Monster Hunter 3Galeria de imagens - Monster Hunter 3
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