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quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Army of Two: The 40th Day no PSP

nota de jogo em psp foi 5,3
grafico meio fraco.jogabilidade pessinho,

Shanghai está ardendo em chamas, vítima de ataques brutais, mas sem qualquer pista a respeito de quem — ou ainda o que — está por trás de tais maldades. Perdidos neste turbilhão estão Rios e Salem, uma dupla de mercenários autônomos, sedentos por desafios. Esta história já foi contada no Xbox 360 e no PlayStation 3, mas agora chegou a vez dos donos de PSPs conferirem a ação de perto.

A narrativa é basicamente a mesma das demais versões (contando com apenas alguns cortes nas falas), bem como a progressão pelas fases e objetivos. Entretanto, cabe notar que a desenvolvedora praticamente remodelou o game no PSP: agora se trata de um jogo de tiro com câmera superior, exatamente como a vista em Killzone: Liberation e outros clássicos da era SNES.

Esta nova proposta praticamente impossibilita a grande interação entre a dupla e favorece diretamente o desencadeamento de disparos incessantes pela tela, o que afasta o título de sua proposta original. Mas afinal de contas, isto funciona no PSP? Confira!

Aprovado
Do que nós gostamos

Descontração e muitos planos

No PSP, Army of Two: The 40th Day conta com praticamente as mesmas passagens dialogadas, o que torna a narrativa mais convincente e engraçada (a dupla vive se provocando e quem entra no meio da briga é a terceira agente). O mesmo vale para as falas dos outros personagens, tais como o primeiro mercenário e até mesmo o diretor maluco do zoológico arruinado.

Visões sinistras do futuro

Outro ponto comum entre as versões é a presença das escolhas morais, que surgem com o encontro de criaturas, outros personagens e momentos de risco. Elas não têm impacto direto sobre a história, mas podem angariar bonificações ao término do jogo, além de recompensas financeiras.

Após escolher o que se deseja fazer (como matar ou não um tigre), uma cena animada imediatamente tomará a tela, mostrando o que acontecerá no futuro, graças à sua vontade. Por bem ou por mal, as cenas são fortíssimas, contendo assassinatos e sangue. É inegável que elas têm seu impacto sobre o jogador.

Ação com seus companheiros

Seus amigos têm PSP? Então os convença a comprar Army of Two: The 40th Day para desfrutar de partidas realmente jogadas em dupla. Com dois cérebros pensando juntos, vocês poderão aniquilar todos os chefes, salvar os reféns e ainda dizimar a coletânea de soldados inimigos que varre os corredores truncados do game.

Conteúdos extras

Antes de começar o game, você deve escolher qual será o personagem e sua respectiva aparência. São seis escolhas ao todo, sendo que quatro delas só são destravadas quando o game é completado (o que é um incentivo ao jogador).

Outra coisa que pode animar alguns a tentarem fechar Army of Two: The 40th Day é a diversidade de armas que podem ser compradas, haja vista que algumas delas são prontamente inacessíveis aos mais inexperientes, visto os custos exorbitantes propostos pelo vendedor de armas.

Atirar é fácil...

Para atirar nos inimigos, tudo o que você precisa fazer é pressionar o botão frontal correspondente à direção dele. O game se encarregará de automaticamente corrigir a angulação do disparo e de seguir o oponente à medida que você se desloca livremente (graças ao direcional analógico) pelos cantos da tela, algo que funciona muito bem.

Reprovados
O que espantou o video game brasil... No mau sentido


... O problema é o resto!

Os controles são simplórios, mas a jogabilidade complementar atrapalha. A rolagem tem resultados muitas vezes imprevistos, deixando-o logo abaixo de um disparo em movimento. A função de cobertura (com o botão R) é basicamente descartável, uma vez que os inimigos podem ser abatidos com uma saraivada de tiros, sem qualquer estratégia (até mesmo os grandes chefes).

A aglutinação de comandos em um mesmo botão também atrapalha as coisas por aqui: muitas vezes as ações de diálogo ou de implantação de sinalizadores falham e o personagem acaba golpeando o ar. Isso acontece também na hora do desespero, quando se tenta reviver o aliado em meio a uma chuva de bombas.

Animações sofríveis

Os personagens foram todos desfigurados para esta versão. O visual se tornou bem mais HQ, com Rico tendo proporções de um gorila, por exemplo. Embora isto agrade a alguns e defina a estética para o jogo portátil, não há como negar que o trabalho com as animações dos personagens está horrível.

Ao virar de um lado para o outro, o personagem some de sua posição e aparece em outra. Ao atacar os inimigos com um golpe corpo–a-corpo, os mesmos sons e movimentos são mostrados infinitamente. Por fim, nas cenas com explosões nos cenários, o terreno intacto é imediatamente substituído por um modelo quebrado.Ao vivo esta combinação não agrada.

Sem “Save” automático

O video game travou? A bateria acabou? Teve que descer correndo do ônibus e desligou por acidente o PSP? Uma pena, afinal de contas Army of Two: The 40th Day não traz consigo um recurso básico de salvar automaticamente o seu progresso... O jeito é “aprender” a salvar constantemente.

Inteligência de uma banana ou de um brócolis?

A Electronic Arts afirma que na versão do PSP a cooperação entre os parceiros continua sendo o foco do game. Isto até pode ser verdade quando se joga conectado a outro PSP, mas em modo single player o resultado é uma catástrofe, graças à burrice extrema do seu parceiro ao longo das missões.

Ele correrá como um idiota, disparando apenas quando lhe convém e pulando de cabeça em todas as armadilhas presentes no caminho. Até mesmo quando o grande círculo das posições de bombas surge ele faz questão de ficar bem alinhado, apenas para dar a você o trabalho de revivê-lo. O mesmo vale nas ruas com ônibus: ele gosta de ser atropelado...

Mas o pior de tudo é a presença de fogo amigo. Quando você tentar atirar nos malvados ele ficará no seu caminho e quando ele atirar não haverá preocupação alguma com a sua posição. É melhor sair da frente para não levar chumbo pelas costas... Coitados dos reféns, que são aniquilados antes mesmo que você possa se aproximar para tentar salvá-los.

Você até pode controlar relativamente suas ações com a ativação de posturas passivas ou agressivas de combate e com a ordem de segui-lo, mas na prática não há salvação (esqueça o sistema Aggro de combate)... Isso realmente estraga a proposta do game.

Linearidade extrema

Do início ao fim do jogo, você perceberá que este Army of Two se baseia apenas sobre uma única ideia: atravessar corredores e plataformas intermináveis (com direito a barreiras invisíveis), carregados de inimigos. Não é possível tomar rotas alternativas ou sequer voltar para uma tela anterior. O que foi deixado para trás permanecerá lá, inacessível.

Esta linearidade está presente em outro aspecto do game: a personalização das armas. Você pode apenas escolher um dos modelos e comprar o seu próximo nível de força com o dinheiro ganho. Durante a missão, raramente haverá razão para trocar entre a arma primária e a secundária, uma vez que a munição é ilimitada.

Outro ponto a ser notado é que esta troca de equipamentos deve ser feita em pontos restritos, nos quais se encontram os vendedores de armas. Em suma, o resultado é bem frustrante.

Slowwww... Downssss

Não bastasse a repetição, em algumas cenas de tiroteios você terá que encarar quedas violentas nas taxas de quadros por segundo, as quais são realmente capazes de atrapalhar a sua noção de velocidade e deslocamento. Isto ocorre com mais frequência quando objetos explodem ou carros se movem pela tela.

Aliás, é importante mencionarmos que o clima da cidade destruída passado pelas demais versões do game foram perdidos aqui, uma vez que a câmera fica sempre focada em pequenas porções de território.

Alguém errou nas conversões

Nem nos vídeos a desenvolvedora acertou... Dizemos isso porque cada passagem animada (principalmente as mostradas depois das decisões morais tomadas ao longo do game) traz consigo todo tipo de artefatos visuais, de piscadas pretas no fundo da tela até quadros completamente brancos que surgem “do nada”.

O efeito distrai bastante e quebra boa parte da sensação de imersão. O que mais irrita é o fato do vídeo ser algo fechado, pronto para rodar e completamente independente de desempenho do PSP...

Conclusão

Vale a pena?

O jogo tinha tudo para ser bom. A visão superior ao estilo Killzone: Liberation já foi testada com sucesso por muitos outros títulos, os comandos são relativamente simplórios (o que deve agradar a todos os públicos) e o departamento sonoro realmente agrada.

Entretanto, o que se vê é um game extremamente repetitivo, limitado por falhas de design e de inteligência artificial. Em primeiro lugar, sua experiência (de cerca de seis horas de duração) se resumirá a seguir por corredores similares — mais do que lineares — derrotando os mesmos soldados... Várias e várias vezes.

O seu companheiro na campanha single player mais ajuda do que atrapalha, causando muita frustração para os que tentam levar as partidas a sério. Ele morrerá nas piores posições, assassinará os reféns e ainda terá a cara de pau de observar parado enquanto você leva tiro de todos os lados.

Depois de algumas horas até mesmo os mais resistentes se sentirão saturados por Army of Two: The 40th Day. No fim das contas, quem vai comprar para jogar com um amigo por Wi-Fi tem grandes chances de se divertir, mas se a intenção é seguir pela carreira sozinho, opte pela compra das versões para PlayStation 3 e Xbox 360

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