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terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

8 franquias que deveriam voltar

Todo ano nascem de 10 a 20 novas franquias na indústria dos games. Algumas já nascem épicas, como Heavy Rain ou Alan Wake, outras procuram seu espaço entre tantos outros grandes lançamentos, como Resonance of Fate e Bayonetta. Contudo, se olharmos para o passado, veremos franquias fantásticas que hoje dormem em um profundo sono no baú de muitos estúdios pelo mundo. Do Japão aos Estados Unidos, jogos como Chrono Trigger e Rock ‘n’ Roll Racing continuam vivos na memória de muitos gamers.

Nestas linhas abaixo, procuro trazer algumas ótimas franquias que por um motivo ou outro acabaram ficando de lado nos planos dos estúdios. Produzir um novo jogo necessita de muito mais que ótimos designers e grandes marketeiros; para cada jogo é necessário criar uma nova história e novos personagens, um trabalho um tanto quanto complicado. Estamos cansados de ver novas franquias sendo lançadas e abandonadas, resultado direto na falta de preparação do “espírito” do jogo. E nestes jogos abaixo, o que não falta é isso. Convido todos a lerem sobre estes jogos e o imaginarem sendo re-lançados com a tecnologia atual.

Vamos lá:

Bloody Roar

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Ano de lançamento: 1997

Originalmente conhecido como Beastorizer, a franquia Bloody Roar surgiu em 1997 nos Arcades, sendo posteriormente lançada para o antigo PSX. O jogo foi produzido pela Hudson Soft e Eighting, ganhando posteriormente três continuações. A franquia teve seu maior sucesso no primeiro jogo da série, recebendo notas razoáveis em diversas publicações, contudo, sua história não é de absoluto sucesso, sendo que Bloody Roar 2, 3 e 4 não foram tão bem aceitos pela comunidade.

Ofuscado pelos grandes sucessos Tekken, Dead or Alive e Soul Calibur, Bloody Roar possuía uma grande e diferenciada premissa: os lutadores possuíam a capacidade de se transformar em animais – de leões a camaleões. Os combates eram alucinantes e os combos fantásticos, com destaque principalmente para os combates entre os animais: não é sempre que você vê ursos e lobos se enfrentando de igual pra igual.

Alguns dos personagens e animais dos últimos jogos da série: Alice (Coelho), Bakuryu (Toupeira), Busuzima (Camaleão), Gado (Leão), Jenny (Morcego), Long (Tigre), Reiji (Corvo), Stun (Inseto), Uriko (Gato), Xion (Louva-Deus), Yugo (Lobo), Dragon (hmm.. Dragão), Shina (Leopardo) e Uranos (Quimera). Agora imagina soltar essa bicharada pra brigar…

Em época de vaca magra para os jogos de luta, a volta de Bloody Roar supriria a necessidade de mudanças e novidades neste estilo. Embora tenhamos Street Fighter IV, Soul Calibur IV e Tekken 6, há um buraco a ser preenchido, já que há poucos anos atrás nós tínhamos Fatal Fury, Samurai Shodown, Mortal Kombat, Bushido Blade, Guilty Gear, Darkstalkers…

Chrono Trigger

Ano de lançamento: 1995

O épico Chrono Trigger faz parte da trindade máxima dos JRPGs, ao lado de Final Fantasy e Zelda. O jogo foi criado pelo “Dream Team” dos JRPGS: Hironobu Sakaguchi (produtor da série Final Fantasy), Yuji Horii (diretor da série de jogos Dragon Quest), Akira Toriyama (criador de mangás famosos, como Dragon Ball e Dr. Slump), o produtor Kazuhiko Aoki e Nobuo Uematsu (músico de Final Fantasy).

Chrono Trigger narra a história do viajante do tempo Crono e Marle, que enfrentam grandes aventuras viajando ao passado e ao futuro. Chrono Trigger marcou sua época por mudanças no gameplay dos JRPGs e excelente qualidade técnica, tanto no áudio quanto no visual. Tudo isto aliado a um enredo rico e bem escrito, fizeram deste jogo um dos maiores sucessos dos anos 90.

Embora tenhamos atualmente ótimos RPGs no mercado, poucos se igualam a fantástica e envolvente experiência que Chrono Trigger nos proporcionou no passado. Mass Effect e sua profundidade é o que temos de mais próximo do antigo Chrono Trigger. O universo de Chrono Trigger está intacto e vivo na memória de muitos gamers, basta apenas agora a Square abrir o baú.

F-Zero

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Ano de lançamento: 1990

Você conhece Shigeru Miyamoto? Sim, o criador de Mario e Luigi. Ele foi o designer deste que é um dos jogos de corrida mais revolucionários do seu tempo. F-Zero é um jogo de corrida futurista onde você não lida com Ferrarizinhas; aqui você pilota as Machines, naves que atingem velocidades acima de 2000km/h.

A franquia revolucionou os jogos de corrida no começo da década de 90 principalmente pela extrema velocidade com que as naves se moviam pelas pistas, aumentando a dificuldade do jogo e criando experiências novas para os gamers da época. Servindo futuramente de inspiração para as franquias Daytona USA e Wipeout.

Sabe o que eu e muitos outros gamers gostaríamos de ver em um jogo de corrida atual? Um ritmo frenético e alucinante. Temos atualmente grandes simuladores de corrida e maravilhosos arcades, mas em um mercado que não precisa se submeter a realidade, os termos “velocidade” e “corrida” poderiam ser melhor aproveitados. Wipeout HD está aí, mas F-Zero é o pai do estilo.

Full Throttle

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Ano de lançamento: 1995

Full Throttle foi um dos jogos mais divertidos que joguei em toda a minha vida. O segredo do jogo era oferecer uma história envolvente e hollywoodiana, que aliada a carismáticos personagens, compôs um dos maiores clássicos do PC dos anos 90. A LucasArts bem que já tentou lançar uma continuação de Full Throttle, mas as duas tentativas foram canceladas no começo desta década e a franquia foi para a gaveta.

A história do jogo fala de Ben e sua gangue de motoqueiros, chamados de The Polecats. Assassinatos, reviravoltas e conflitos entre gangues completam o cenário desértico e pós-apocalíptico do jogo. Se comparar Full Throttle a um filme, ele seria comparado a Hell Ride, e a um jogo atual, Brutal Legend. Aliás, este é justamente o motivo pelo qual Full Throttle está nesta lista: após jogar o excelente Brutal Legend, é imprescindível querer mais e mais jogos de aventura carismáticos.

E pensando nisso, o primeiro jogo que vem a mente é Full Throttle, óbvio.

Jet Grind Radio


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Ano de lançamento: 2000

Jet Grind Radio foi mostrado pela primeira vez na Tokyo Game Show de 1999, e causou rebuliço na comunidade gamer e mídia especializada. O motivo era a tecnologia de cel-shading, até então inédita na indústria; o jogo foi o primeiro a utilizar a técnica. Também foi um dos percursores na plataforma online dos consoles: você tinha a possibilidade de conectar na SegaNet com seu Dreamcast e fazer o download/upload dos seus graffitis criados no jogo (alguém lembrou de Forza III?).

Falando em graffiti, esta era basicamente a meta do jogo: dominar as áreas da cidade grafitando em todos os lugares mais difíceis e importantes, vencendo assim as gangues de skatistas rivais. DJs, skatistas, hip hop e música eletrônica completavam a idéia por trás de Jet Grind Radio, que se mostrou um excelente jogo de ação e plataforma, fugindo da mesmisse de sangue e morte que domina o gênero.

Ao pensar na volta da franquia nesta geração, imagino as diversas possibilidades que se abririam para os desenvolvedores da Sega, como batalhas online de grafiteiros em gigantes cidades de cel-shading. Jet Grind Radio é um jogo sem compromissos, que se propõe única e exclusivamente a divertir o gamer, sem sangue, morte ou vísceras. Quem disse que ação (e ação de verdade!) precisa disso?

Killer Instinct

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Ano de lançamento: 1994

Quem sabe do passado da Rare, lembra que nem sempre ela viveu de bichinhos coloridos. Killer Instinct foi um dos grandes jogos de luta da década de 90, lançado para Arcade, SNES, Gameboy e N64. Produzido pela Rare, a mesma de Banjo e Kazooie e os atuais Viva Piñatas. O jogo de luta foi lançado para fazer frente aos famosos Mortal Kombat e Street Fighter, e para isso fez uso de técnologias até então inéditas; os gráficos eram de cair o queixo e a movimentação dos lutadores algo absolutamente incrível para a época.

Como enredo não é o ponto forte dos jogos de luta, Killer Instinct seguia uma idéia criada pelo Mortal Kombat; os lutadores competiam entre si no torneio Killer Instinct, um mega empreendimento de uma empresa capitalista e egoísta, a Ultratech. Em um mundo caótico e dominado por guerras entre grandes povos, Killer Instinct trouxe personagens memoráveis, como a agente Orchid, o lobisomem Sabrewulf, o índio Thunder e o homem-gelo Glacius. Ah, e já estava me esquecendo do principal… Fulgore!

O que mais brilha na lembrança de quem muito jogou Killer Instinct, eram os combos e os excelentes lutadores. Os combos eram uma maravilha a parte – criativos, bem produzidos e realmente empolgantes, e os personagens casavam perfeitamente com a proposta do jogo: violência empolgante com lutadores realmente interessantes e diferenciados. Embora o re-lançamento de Killer Instinct fosse algo fantástico, é improvavel imaginar que este jogo um dia volte; a Rare está ocupada demais para lembrar dos seus antigos sucessos.

Legacy of Kain

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Ano de lançamento: 1996

No ano que vem esta franquia completará 15 anos de existência, sendo que o último lançamento foi o jogo Legacy of Kain: Defiance, produzido para PC, Playstation 2 e Xbox em 2003. O jogo pertence a distribuidora Eidos e o estúdio Crystal Dynamics, o mesmo responsável pela franquia Tomb Raider. Legacy of Kain marcou sua época ao definir um novo patamar para os jogos de aventura, sendo que os atuais God of War, Ninja Gaiden e Assassins Creed retiraram idéias dele.

O jogo é uma crônica sobre a pós-vida do vampiro Kain e o reino de Nosgoth; guerras, assassinatos, heroísmo e ideologias compõem um jogo de excelente e complexo enredo. Este enredo foi explicado em cinco diferentes títulos lançados de 1996 a 2003, que contam o passado, o presente e o futuro de Kain e o reino onde o jogo se passa. Embora Legacy of Kain seja considerado um jogo de ação, ele mistura elementos de plataforma e RPG.

Se Legacy of Kain voltasse aos consoles atuais, seria absolutamente um concorrente de peso aos melhores do mercado, como Bayonetta ou God of War. A complexa história e o complexo personagem só necessitariam de duas coisas para o sucesso: um reboot contando novamente a história original do jogo e gráficos de última geração. O resto já está tudo pronto. Ouviu Crystal Dynamics?

MDK

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Ano de lançamento: 1997

Mario e Sonic fizeram muitos descendentes. MDK também. Este jogo de ação em terceira pessoa deve ser o tataravô dos nossos Gears of War e outros jogos do estilo. Lançado em 1997 pela Shiny Entertainment, hoje o jogo deve estar no mais fundo baú dos estúdios The Collective e Double Helix Games, as duas empresas que surgiram na separação da Shiny em 2007. A Shiny lançou grandes jogos no passado, como Earthworm Jim, Messiah e Sacrifice. Já os novos estúdios criados são responsáveis por títulos como Silent Hill: Homecoming e Front Mission Evolved.

MDK conta a história do protagonista Kurt Hectic, que tenta salvar a Terra de uma invasão alienígena com diversas armas diferentes, e põe diversas nisso. Basicamente você deveria andar pelos cenários matando tudo o que via pela frente, com gráficos de última geração (na época), humor refinado e funções bacanérrimas – como o potente zoom que te mostrava o outro lado do cenário e te dava a chance de criar ótimas estratégias de ataque pelas fases.

MDK, popularmente conhecido como Murder, Death, Kill, caberia perfeitamente no mercado de jogos atuais, mas no fim das contas é praticamente impossível que este jogo de notas superiores a 8,0 e 8,5 volte. A Shiny se separou e os novos estúdios não tem cacife para fazer jus ao nome MDK. Fiz calos de tanto jogá-lo no PC.

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