O gênero de estratégia em tempo real já foi um dos mais prestigiados do mundo dos games, principalmente nos PCs, plataforma na qual os jogadores sempre contaram com o apoio da combinação de mouse e teclado, perfeita para a seleção de unidades ou construções.
Dentre todas as franquias desenvolvidas, Command & Conquer manteve seu prestígio por um enorme período de tempo graças à diversidade dos jogos lançados e ao pioneirismo, tendo ganhado versões até para os consoles (caso do primeiro game, que foi lançado no PlayStation original).
Para 2010, teremos o lançamento do quarto título principal da franquia — intitulado Tiberian Twilight— que será focado nas disputas entre NOD e GDI (Global Defense Initiative) unicamente, sem a presença das facções alienígenas e outras “guinadas” inesperadas. Ao que tudo indica, ao menos na parte da história, este será um retorno às raízes da série.
Desta vez, a desenvolvedora promete que a saga de Kane (o grande vilão e líder da irmandade NOD) terá o seu desfecho. Alguns cogitam até mesmo a possibilidade de este ser o último game da série, mas a maior probabilidade é que se encerre apenas a linha das guerras em torno do Tiberium.
http://www.youtube.com/watch?v=VdqFdtsdZjQ&feature=player_embedded
Adequado ao seu estilo
A fórmula das partidas desta vez receberá uma mudança drástica: as bases não devem mais ser o foco principal dos jogadores, que terão que lutar para dominar as maiores porções possíveis dos mapas. O que acontece é que agora a estrutura base é completamente móvel, permitindo que você a fixe em um dado ponto e tenha uma base funcionando com todas as suas capacidades.
Caso os inimigos a destruam, é possível pedir por uma nova unidade, que chega dentro de instantes ao mapa. Existem também três tipos bem diferenciados de estruturas, que são: ofensiva, defensiva e suporte. Imagine-as como classes de jogo, que abrem possibilidades estratégicas diferentes.
Com a classe de suporte, por exemplo, você tem à sua disposição construções como os aeroportos, que lhe conferem muita velocidade de exploração de terreno, além de armas bem específicas. A classe ofensiva é focada na construção de veículos de guerra bem pesados, como tanques especializados de longo alcance e unidades de resistência e força.
Seguindo as regras antigas
Mas quem gosta da fórmula clássica não precisa sair esbaforido por aí: a última classe trazida pelo game — a defensiva — é basicamente o que tínhamos antes, isto é, a partida voltada para a construção e fortificação de bases. Os jogadores que optarem pela classe defensiva poderão ampliar suas construções até ficarem extremamente resistentes, ganhando acesso a estruturas e armas únicas, como o canhão de íons (GDI).
Vale ressaltar que para as partidas online a escolha de classes para os times aliados é de suma importância no resultado final, uma vez que um time completa as deficiências dos outros. Um conjunto com as três classes terá muito mais versatilidade de exploração e ataque que um time meramente ofensivo, sem estruturas de suporte tático.
Aprendendo com os erros
Os que optarem por explorar a campanha single player (na qual será narrada toda a história e o desfecho desta série) também terão que dominar exatamente quais os trajetos pelo mapa (que conta mais uma vez com diferentes caminhos, elevações e segredos) e quais as forças de sua classe se não quiserem perder quase que de imediato, pois o desafio será elevado.
Um ponto inédito na série é a presença de elementos como o nivelamento dos jogadores, que funciona para todas as modalidades. Ele dita em pontos quais as capacidades de construção, das unidades e até mesmo da dificuldade, pelo que foi mostrado até o momento.
Se você curte a franquia ou simplesmente jogos de estratégia, fique ligado. A data de lançamentoprevista — ao menos até o momento — é 16 de março. Que venha o final desta grande e renomada saga!
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