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terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Monster Hunter 3

A série Monster Hunter, ao contrário do que acontece no Japão, é uma série de nicho na Europa, e poucos são aqueles que apreciam esta série da Capcom, variando a audiência entre os que veneram e os que desprezam. A pergunta que se levanta com o aproximar do lançamento de Monster Hunter 3, é o porque da Capcom ter feito este episódio um exclusivo Wii, uma consola cada vez mais vista como familiar, apesar dos esforços levados a cabo pela Capcom, a Platinum Games e a Sega, ao publicar jogos mais adultos, como MadWorld, The Conduit e Resident Evil, entre outros. Com esta pergunta por esclarecer, viajamos até Madrid para entrevistar Ryozo Tsujimoto (produtor) e Kaname Fujioka (designer) e experimentar finalmente a versão europeia de Monster Hunter 3.

Para quem ainda não conhece Monster Hunter, esta série da Capcom deixa-vos viver o dia-a-dia de um caçador, que através da requisição de várias missões, tem de matar criaturas pequenas ou gigantes para completar a missão e assim receber dinheiro e ou materiais para melhorar os seus equipamentos. Assim, partir para caçadas bem maiores, onde os items largados pelos inimigos são bem mais valiosos e permitem criar novas armas e armaduras.

O contacto com Monster Hunter 3 foi feito de duas formas, tanto em Singleplayer (um jogador) como em Multiplayer (vários jogadores), sendo que o número máximo é de 4 jogadores por equipa. O jogo em Multiplayer foi feito com 4 consolas ligadas em Lan viradas de costas umas para as outras, talvez para recriar um ambiente online, onde não vemos a cara do outro jogador.

Embora houvesse duas cabines dedicadas ao modo para um jogador, o que atraiu mais a atenção dos presentes foi sem dúvida as cabines para jogar Monster Hunter 3 em grupo. Neste modo era possível escolher uma das várias classes do jogo, e partir à caça com outros 3 dos presentes. As personagens vinham previamente equipadas e prontas para combater um de 3 monstros em cenários novos do universo Monster Hunter.

Os três desafios para 4 jogadores estavam divididos por nível de dificuldade, do mais fácil para o mais difícil, e cada um destes tinha um monstro inédito, incluído agora em Monster Hunter 3. O primeiro nível colocava os caçadores frente a frente com o monstro Qurupeco. Este Monstro meio dragão meio pássaro era sem dúvida o mais fácil dos 3 primários que enfrentamos, o Qurupeco além de ter os ataques mais básicos, tem mesmo assim uma habilidade demasiado perigosa, tendo em conta ser bastante frágil, o Qurupeco é capaz de emitir sons de outros animais de forma a pedir ajuda. Se por vezes o som emitido é igual ao dos Felynes (gatos da série Monster Hunter) em outras, este consegue chamar pela ajuda de Dragões Voadores altamente poderosos como um Rathian ou o Rathalos.
Este desafio era bastante acessível e na generalidade nenhuma equipa foi derrotada.

O nível de dificuldade médio já foi bastante mais exigente, colocando o novo Barroth de Monster Hunter 3, frente aos nossos caçadores. Este novo monstro faz lembrar uma mistura entre um T-Rex e um bisonte, sendo até o seu ataque principal a investida directa ao género de uma locomotiva, alias, esta comparação não é de todo infundada, pois os chifres que adornam a cabeça soltavam fumo após um ataque mais forte. Neste combate, os jornalistas portugueses uniram-se e conseguiram levar a melhor.

Para finalizar, restava o combate contra o novo Leviathan aquático de Monster Hunter 3 que é inclusive a figura da capa. Lagiacrus foi sem dúvida o monstro mais difícil de toda a experiência e conseguiu sair vitorioso de todos os combates que fez, com enormes “tareiras” dadas aos jornalistas presentes. Este Leviathan fazia-nos mergulhar pela primeira vez nos mares de Monster Hunter 3 e experimentar as batalhas aquáticas, uma das grandes novidades neste episódio.

A experiência além de entusiasmante foi também bastante divertida. Quem não conhecia os comandos ou o sistema de jogo assimilou-o parcialmente de forma bastante rápida e o uso dos comandos Classic Controler Pro ajudou a melhorar imenso toda a experiência. Os fãs podem ficar já a saber que a câmara é controlada pelo analógico direito, o que facilita o seu posicionamento. Quem estava à espera de qualquer tipo de Lock-On (mira fixa no alvo) pode esquecer, pois Monster Hunter 3 mantém-se fiel a si mesmo neste departamento e na experiência que tivemos, este continua a ser o melhor sistema para desfrutar deste jogo.

Os cenários continuam a estar divididos por várias áreas, cada uma com o seu ponto de interesse, e foi bom ver, pelo menos nesta experiência, que o alvo estava sempre marcado no mapa. Cada uma das zonas está assente num ecossistema ligeiramente diferente e isto pode variar entre vegetação ou a fauna que por lá habita. Uma das grandes novidades em Monster Hunter 3, é ver que foi dada especial atenção à interacção entre as outras criaturas. Não vai ser raro ver alguns monstros herbívoros, fugir em pânico ao ver um Dragão pousar na sua zona, ou até vários Velociprey a atacar um monstro muito maior em grupo para o obrigar a fugir do seu ninho. São interacções muito interessantes e que até podem usar a vosso favor, para ganhar vantagem durante as caçadas

Ver Monster Hunter 3 a correr na Wii é sem dúvida um luxo visual, não só pela estética gráfica mas também pelo próprio desenho da série. Os ambientes e paisagens são altamente credíveis e apelativos, e tanto os monstros como os caçadores apresentam um detalhe bastante bom, quer nas armaduras e armas de uns, quer nas escamas e asas de outros. Aqui a única queixa, é talvez a ausência de HD para puxar a imagem até aos 720p. Mesmo assim, Monster Hunter 3 não deixa de ser um dos jogos mais impressionantes da Wii a nível visual.

A jogabilidade em si é bastante simples, com dois botões de ataque para as armas físicas, quando estas estão desembainhadas, um botão para rebolar para fora de perigo, outro para correr, mais um para mudar os items, outro para usar o item seleccionado, entre mais alguns essenciais para a caçada, que vamos descrever em pormenor aquando dos primeiros testes. Falta apenas referir que ainda não foi possível testar Monster Hunter 3 com o Wii Remote e o Nunchuck como comando principal, mas o comando Classic Pro, que usamos correspondeu, e bem às expectativas.

Faltou ainda visitar a nova aldeia inicial de Monster Hunter 3, assim como a aldeia Lobby do modo online, onde os jogadores vão poder encontrar-se para partir à aventura. Também não foi possível jogar acompanhados da nova personagem do jogo, o Cha-Cha que aparece em substituição do Felyne, que podiam recrutar para vos ajudar nas missões de Monster Hunter Freedom Unite, mas é uma das presenças garantidas na versão final. Ao jogar acompanhados Online, vai ser ainda possível usar o periférico Wii Speak para combinar tácticas ou simplesmente para falar com os restantes jogadores Online.

O primeiro contacto com Monster Hunter 3 não podia ter sido melhor, o jogo em equipa conseguiu entusiasmar todos os presentes e faze-los querer jogar ainda mais. Tendo em conta que existe um sem número de outras missões e monstros para matar, tudo isto coloca Monster Hunter 3 na lista dos jogos mais esperados do 2 trimestre do ano. Se se confirmar que o Online vai ser gratuito em território europeu, então a Wii pode ter aqui um dos grandes jogos do ano. Monster Hunter 3 tem data agendada para o mês de Abril, podem contar com a nossa análise perto da data de lançamento.

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