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quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Magna Carta 2
Magna Carta 2
"Era Janeiro, no ano de 1149 do calendário de Lanzheim..." Em Magna Carta 2 tudo começa com a traição do Prime Minister Schuenzeit. Depois de matar a Queen Ibrin e prender a Princess Rzephilda, Schuenzeit usurpa o trono e assume-se como líder das Northern Forces, o exército da terra de Lanzheim. Com a ajuda de Rue, Rzephilda consegue escapar do palácio e aliar-se a Count Alex, um nobre influente, o que resultará na formação das Southern Forces. É dos confrontos constantes entre estas duas forças que se origina a Lanzheim Civil War.

Em Magna Carta 2 o jogador irá encarnar Juto, um rapaz que não se consegue lembrar do seu passado e que cai nas graças de Melissa, a líder da guarda local de uma das cidades de Lanzheim. A início, pouco sabemos sobre Juto, mas pensa-se que deverá ter sido vítima de um trauma de guerra.

Magna Carta 2
Mas vamos ao que interessa. Magna Carta 2 é um típico role-playing game. O sistema de combate poderá não agradar aos fãs das lutas por turno habituais dos jogos Final Fantasy. Contudo, se gostaram do combat system de Final Fantasy 12, não será Magna Carta 2 que vos irá trazer problemas. O jogador poderá controlar livremente uma personagem do seu grupo, com a qual irá entrar em confronto directo com os inimigos. As outras personagens terão um comportamento autónomo mas poderão receber indicações do jogador com aquilo que este quiser que elas façam. Uma das características do combate de Magna Carta 2 é a existência do modo Over Drive. Este modo fica activo ao atacarmos repetidamente e sem interrupções um inimigo (ou seja, sem parar um bocado entre cada sequência de ataques). Para este efeito existe uma pequena barra na parte inferior do ecrã que nos indica quando estamos prestes a entrar no dito modo, e a qual é preenchida mais depressa ou mais devagar consoante a arma que temos na altura (entre outros factores). No fundo, este Over Drive permite que a nossa personagem ataque com mais força os inimigos e crie combos devastadores, que proporcionam um agradável espectáculo visual. Contudo, isto deve ser usado com cautela, pois assim que o jogador parar de atacar em Over Drive, entrará no modo Over Heat, algo que incapacita a personagem durante uns segundos. Para além disto, a nossa personagem poderá também realizar ataques especiais através de uma espécie de sistema de magia, o chamado Kan (pensem na Força do Star Wars misturada com alguns efeitos visuais).

Magna Carta 2
Os outros aspectos de Magna Carta 2 são praticamente idênticos a outros jogos deste género. As personagens têm diferentes habilidades e poderes que variam entre si, umas mais viradas para o melee combat e outras mais consistentes com uma casting class. Durante o combate, o jogador vai também poder usar vários itens, sejam eles ofensivos (e.g. cocktails molotov) ou defensivos (e.g. poções). Para além disso, o sistema "de mercado" também não podia faltar. Ao matar os inimigos, o jogador irá receber Sid (a unidade monetária do jogo) e equipamento que poderá equipar ou vender. Já em termos de longevidade, Magna Carta 2 é capaz de vos ocupar umas boas 40 horas, em média.

No que toca ao grafismo, Magna Carta 2 não é uma obra prima mas está bastante aceitável. As personagens estão bem detalhadas e os ambientes, embora pudessem ter sido mais trabalhados, estão agradáveis. Os full motion videos (FMV) também estão bons e, ainda que não possuam a mesma qualidade daqueles que estamos habituados a encontrar nos FMV's de Final Fantasy, não deixa de se ver o esforço que os criadores colocaram na sua produção. A única coisa que podia ter sido mais explorada são as animações. O movimento das personagens está um pouco "aparvalhado" e às vezes parece que "deslizam" quando estão a andar pelo cenário. Por outro lado, as animações em combate também poderiam ter sido melhoradas.

Na parte sonora não há queixas a apresentar. A música ambiente é agradável ao ouvido, mudando consoante as situações. Por exemplo, se estamos numa missão mais perigosa ou empolgante, a música será consistente com este facto. Por outro lado, Magna Carta 2 também é capaz de nos entregar uma música mais calma e relaxante (lembram-se da Besaid Island de Final Fantasy X?). As vozes estão bem adaptadas e assentam bem nas personagens - talvez só Argo, o guardião de Rzephilda, merecesse uma voz mais grave e trabalhada.

Magna Carta 2

Para além das animações das personagens, um dos problemas de Magna Carta 2 prende-se com o cenário. Não são raras as vezes em que a nossa personagem fica "encalhada" no ambiente que a rodeia, por vezes em zonas em que poderia facilmente "passar por cima" (partes laterais de uma escadaria, pedras pequenas, entre outras coisas). Sem ser isso, a jogabilidade não merece críticas muito negativas. O mapeamento dos botões está bem feito e a ambientação aos comandos é rápida. A câmara poderá apresentar um ou outro problema de visibilidade de vez em quando, mas nada que não se resolva rapidamente através do botão analógico direito.

Afirmando-se como um follow-up de Magna Carta: The Phantom of Avalanche (PC) e Magna Carta: Crimson Stigmata (PS2), Magna Carta 2 é uma boa aposta se gostarem deste tipo de RPG's. No entanto, a história e o enredo poderá não ser para toda a gente. Por alguma razão, as personagens não nos cativam desde o início e são pouco expressivas. Para além disso, embora com um fio condutor dramático, parece haver uma certa falta de profundidade psicológica na história e no enredo. Ainda assim, não nos devemos esquecer que este aspecto está fortemente dependente de cada jogador, o que se poderá traduzir numa apreciação superior ou inferior consoante cada um.

Magna Carta 2

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